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Treinador acompanhou movimentação de torcedores e críticos após tropeço na estreia, porém segue convicto sobre escolhas em trabalho pela seleção

O técnico da seleção brasileira, Dorival Júnior, acenou pela manutenção da equipe que empatou diante da Costa Rica, na estreia da Copa América. Em entrevista coletiva concedida ao lado do zagueiro Marquinhos, no Allegiant Stadium, o treinador explicou que tem considerado as críticas vindas de torcedores e jornalistas, mas que ainda não alterará suas convicções na competição. O Brasil enfrenta o Paraguai nesta sexta-feira, 28, às 22h (de Brasília).

“Eu jamais iria ignorar qualquer colocação feita, quer pela torcida ou pela imprensa. Tenho convicção do que estamos fazendo. É um trabalho que está iniciando, mas já avançando de uma maneira até que equilibrada. É natural o fato de todos esperarem um resultado diferente, mas não podemos deixar de avaliar a entrega, o modo como nos comportamos e colocamos o adversário no campo de defesa. Futebol passa por etapas importantes para que não as queime e pague um preço alto. É só ter tranquilidade e equilíbrio. Se a cada partida gerarmos dúvida, não saímos do lugar. Estou nesse mundo há um tempo para entender tudo o que se passa e o que estamos fazendo para a seleção brasileira”, iniciou dizendo o treinador.

“Nós fizemos trabalhos ao longo dos ivinte dias que foram suficiente para trabalharmos muito a nossa força de artque. Temos movimentos ensaiados, que foram bem executados ao longo de todo esse processos. Nós enfrentamos uma seleção que se defendeu bem, precisamos enaltecer. Por outro lado, por incrível que pareça, tivemos todos os requisitos para tocar uma última linha bem montada. Talvez no últimos detalhe, no capricho das finalizações, poderia ter uma oportunidade melhor. A seleção não deu oportunidade nenhuma e jogando com essa segurança procuramos abrir condições para nos infiltrar. Não fomos felizes apenas nas definições. A equipe está em evolução, aproveitou bem esse período. Provavelmente será o mesmo time”, completou.

Durante a entrevista, Dorival lamentou em diversos momentos pela falta de paciência com a seleção, citando que várias equipes do futebol mundial têm passado por dificuldades por passar por trabalhos de reconstrução. “No futuro esse trabalho proporcionará grandes alegrias”, afirmou.

“Não se faz uma equipe de um dia para o outro, ainda que muitos tenham convivência de muitos anos. Dificilmente falo em números, mas todos os que apresentamos ao longo de 90 minutos contra a Costa Rica foram satisfatórios”, desabafou em outro momento.

A provavél escalação titular terá: Alisson; Danilo, Marquinhos, Militão e Arana; João Gomes, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Raphinha, Vinicius Jr. e Rodrygo.

Antes disso, Dorival ainda comandará mais uma atividade em Las Vegas, novamente às 19h (de Brasília), no Bettye Wilson Soccer Stadium. No penúltimo trabalho, o atacante Rodrygo foi presevado para “controle de carga”, ou seja, a fim de evitar uma possível lesão por estresse.

O treinamento inicialmente aberto por 15 minutos para jornalistas ficou marcado por uma espécie de invasão de torcedores, que se aglomeraram em uma passarela do lado de fora para assistir ao trabalho.

A presença deles fez com que o técnico Dorival Júnior prolongasse o tempo de permanência de profissionais de imprensa dentro do complexo, além de abdicar de um trabalho tático.