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Após caso Yan Couto, CBF diz que atletas têm autonomia sobre aparência

Centauro Copa América 2024 Redação Placar

Redação Placar

Publicado em: 14/06/2024

Após caso Yan Couto, CBF diz que atletas têm autonomia sobre aparência

Lateral-direito da seleção brasileira teria sido impedido de utilizar cabelo cor de rosa durante os amistosos preparatórias e a disputa da Copa América

Um dia depois de ser revelado o caso Yan Couto, que teria tido o cabelo cor de rosa vetado, a CBF divulgou nesta sexta-feira, 14, um comunicado em que garante que atletas têm autonomia para decidir sobre a sua aparência. A seleção brasileira está reunida para a disputa da Copa América de 2024, que começa na próxima semana.

A informação do cabelo cor de rosa foi divulgada em entrevista para a jornalista Yara Fantoni. “Na seleção vou de cabelo preto, vou tirar o rosa. Pediram. Basicamente isso, pediram, falaram que o rosa é meio ‘vacilão’”, explicou Yan, que afirmou que discordou do requerimento, mas preferiu acatar.

“Não acho, mas vou respeitar, me pediram e vou tirar. Eu uso o rosa no Girona, virou moda, todo mundo usa na cidade”, complementou o lateral-direito.

Em comunicado, a CBF disse que o seu compromisso é “com o futebol e as melhores práticas de gestão”.

“A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a seleção brasileira”, diz o texto.

A seleção brasileira estreia na Copa América no dia 24, contra a Costa Rica. Ainda na primeira fase, os comandados de Dorival Júnior enfrentam, Paraguai (28/6) e Colômbia (2/7) em competição disputada nos Estados Unidos.

Confira a nota completa da CBF
A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a seleção brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.

O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero.

Desde o início da atual gestão, a CBF tem como uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceira do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre aberta a novas iniciativas para que o futebol brasileiro se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.